Na tarde do dia 31 de agosto de 2019, aconteceu um acidente trágico durante uma corrida de Fórmula 2 em Spa-Francorchamps, na Bélgica. O piloto francês Anthoine Hubert, de apenas 22 anos, colidiu com força contra as barreiras de proteção da pista e, infelizmente, não resistiu aos ferimentos.

O acidente causou comoção não só para a família e amigos de Hubert, mas também para a comunidade automobilística em geral. Como acontece em todos os acidentes graves no automobilismo, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) anunciou a abertura de uma investigação para apurar as causas e as possíveis falhas de segurança que podem ter contribuído para o acidente.

Logo após o acidente, a Fórmula 2 cancelou a segunda corrida do fim de semana, em sinal de luto pelo falecimento de Hubert. No dia seguinte, a Fórmula 1 também homenageou o piloto, colocando uma faixa preta no carro de cada equipe durante o GP da Bélgica.

Mas, após a comoção inicial, começaram as discussões sobre as possíveis causas do acidente e sobre como a Fórmula 1 pode garantir a segurança dos seus pilotos. Uma das principais questões levantadas foi a velocidade alta na curva Raidillon, onde Hubert bateu. Vários pilotos, incluindo o tetra campeão mundial Sebastian Vettel, manifestaram preocupação com a segurança nessa curva.

Outra questão importante é a qualidade das barreiras de proteção que foram instaladas naquela região da pista. Algumas fontes afirmam que a barreira onde Hubert bateu era composta por pneus usados, o que diminuiu significativamente a eficácia da proteção.

Além dessas questões, a FIA também está investigando outros aspectos do acidente, como a sinalização da pista e o comportamento dos outros pilotos envolvidos no incidente. Tudo isso para garantir que acidentes como esse nunca mais aconteçam.

Desde o acidente de Hubert, a Fórmula 1 tem discutido amplamente medidas para melhorar a segurança dos pilotos. Uma das medidas que já foram anunciadas é a melhoria das barreiras de proteção nas pistas, com a introdução de materiais mais resistentes e duráveis. Também estão sendo estudadas formas de diminuir a velocidade dos carros em curvas perigosas, como a Raidillon em Spa.

Além disso, a Fórmula 1 está se empenhando para melhorar a segurança dos pilotos em situações de acidente. Já existem tecnologias que ajudam a diminuir o impacto da colisão nos pilotos, como o halo, uma proteção em forma de aro que fica acima da cabeça do piloto. Essa tecnologia já se mostrou eficaz em acidentes recentes, como o envolvendo o piloto brasileiro Felipe Massa em 2009.

Em resumo, o acidente de Fórmula 2 em Spa trouxe a tona diversas questões importantes sobre a segurança dos pilotos na Fórmula 1. Mas ao invés de ficar apenas na comoção, a comunidade automobilística está trabalhando duro para encontrar soluções efetivas e garantir que acidentes assim nunca mais aconteçam.