Desde muito nova, eu sempre soube que sentia uma atração diferente quando pensava em sexo. Eu não sabia bem o que era, mas parecia que a minha imaginação era sempre levada para lugares mais obscuros, onde as fantasias sexuais eram mais intensas e, por vezes, tabus. Eu sempre tentei ignorar esses impulsos sexuais, afinal, eu cresci em um ambiente no qual tudo que era considerado diferente na sexualidade era mal visto.

Mas, por mais que eu tentasse ignorar, sempre sentia aquela vontadezinha diferente quando o assunto era sexo. E então eu descobri o prazer anal.

Foi por acaso, eu estava navegando na internet quando vi um vídeo pornô que incluía sexo anal. E pela primeira vez, eu senti um misto de desejo e curiosidade sobre aquilo. Resolvi experimentar sozinha e, para minha surpresa, descobri que era muito bom. Era como se uma porta se abrisse e todo um novo mundo de prazer sexual se descortinasse diante de mim.

Eu passei a explorar mais e mais essa nova forma de prazer, e logo descobri que o meu cuzinho favorito era a parte mais sensível do meu corpo. Foi com ele que eu descobri como ter orgasmos intensos, maravilhosos, que me faziam sentir uma plenitude sexual há tanto tempo ansiada.

Confesso que no começo tive medo de contar para os meus parceiros sexuais sobre esse meu novo interesse. Eu não sabia como eles reagiriam, afinal, o sexo anal ainda é muito visto como uma prática suja, vulgar ou, pior ainda, gay. Mas, ao longo do tempo, eu fui aprendendo que a autoaceitação e a confiança em si mesma são as maiores armas que uma pessoa pode ter na vida sexual.

Aos poucos, fui abrindo essa conversa com meus parceiros e parceiras, e para a minha surpresa, descobri que muitas pessoas também gostavam de explorar essa forma de prazer. Foi uma descoberta libertadora, que me fez perceber que a sexualidade humana é muito mais ampla e diversa do que a sociedade muitas vezes nos faz crer.

Hoje, eu valorizo imensamente o meu cuzinho favorito, e agradeço todos os dias por ter tido a coragem de explorá-lo. Afinal, foi através dele que eu me conheci melhor, me aceitei mais e, acima de tudo, me empoderei sexualmente. Afinal, quando somos donos do nosso próprio prazer sexual, somos capazes de conquistar todo o resto na vida.